MOTOR TEM DIFICULDADE DE FUNCIONAR OU FALHA QUANDO ESTÁ QUENTE
DEFEITO 1: Deficiência no mecanismo das engrenagens do corpo de aceleração.
Dificuldade de funcionamento do motor quando está quente, e só volta a funcionar depois de 2 ou 3 horas, e não grava nenhum código de falha no sistema de injeção eletrônica.
CAUSA: O mecanismos de abertura e fechamento da borboleta do corpo de aceleração eletrônico, é composto de engrenagens plásticas, com o tempo elas sofrem um desgaste e se deformam, devido as altas temperaturas do motor, dificultando o curso livre de movimentações da borboleta. Normalmente esse problema ocorre quando o veículo atinge uma quilometragem avançada.
SOLUÇÃO: Em vários modelos de corpos de aceleração, já existe disponíveis kits destas engrenagens para reposição e troca. Mas há uma forma mais eficiente de testar o esforço de abertura da borboleta, utilizando um aparelho específico para esse diagnóstico. O procedimento é muito simples, basta desconectar o plugue do chicote do corpo, ligando o equipamento na tomada de conexão e comparar. A medição do esforço da borboleta não pode ultrapassar a 41,1%, independente da temperatura do motor.
DEFEITO 2: Conector do módulo da injeção com mau contato.
O motor para de funcionar quando está quente e não liga mais, porém quando está frio o defeito não apresenta. Já foi substituído o sensor de rotação, relé principal de alimentação do módulo da injeção, verificado a alimentação da bateria, efetuado limpeza no sensor Map devido a contaminação de óleo.
CAUSA: Todos os sensores e atuadores eletrônicos do sistema de injeção, são ligados ao módulo da central eletrônica (ECU). O conector da ECU, é soldado uma placa de circuitos eletrônicos de contatos aos terminais da ECU. Ocorre que nesta placa pode existir solda fria, e em determinadas situações, quando o motor aquece, alguns pinos da solda do conector ficam isolados, interrompendo a comunicação com os sensores, e consequentemente faz o motor parar. Assim que o motor esfria, volta a fazer contato e tudo funciona novamente.
SOLUÇÃO: Reforçar as solda da placa do conector da ECU, para não mais perderem o contato.
OBS: Recomenda-se também, adicionar produtos de "limpa contato" no conector e também nos pinos do módulo.
DEFEITO 3: Sensor de rotação.
Motor aquecido tem dificuldade de partida, normalmente isso ocorre em trânsitos congestionados ao rodar e parar por aproximadamente uns 20 minutos, com sintomas de falha de ignição.
CAUSA: O sensor de rotação pode apresentar defeito somente quando quente ou de forma instantânea independente da temperatura de trabalho. Existe uma forma simples de detectar se o problema vem do sensor de rotação, jogando água fria em cima do sensor para resfria-lo, se o motor funcionar em seguida, existe uma grande chance que o sensor de rotação está começando a gerar defeito.
SOLUÇÃO: Substitua o sensor de rotação. Substituir o sensor de rotação. Vale lembrar que é sempre importante usar sensor referente a mesma aplicação ao modelo do veículo, pois apesar de serem aparentemente iguais , existem sensores específicos do tipo indutivo ou do tipo Hall.
DEFEITO 4: Chicote do sensor de rotação ou distância grande entre sensor de rotação e a roda fônica.
A luz da injeção acende apresentando alguns códigos de falhas como por exemplo: P0010, P0011, P0012, P0013, P0014, P0015, P0016, P0017, P0018, P0019, P0020, P0021, P0022, P0023, P0024, P0025 relacionados ao mau funcionamento no sensor de rotação ou sensor de fase e em alguns casos a rotação não atinge 4000 rpm ou falha em altas rotações.CAUSA: Falta de aprendizado do sensor de rotação com a roda fônica. Normalmente trata-se de um possível mau contato ou quebra parcialmente no chicote do sensor de rotação. A avaria mais comum para esse defeito é o código de falha: P0016.
SOLUÇÃO: Antes de substituir alguma peça, verifique se há alguma irregularidade no chicote do sensor de rotação, verificar também a distância entre o sensor de rotação e a roda fônica, se estiver muito distante, também poderá apresenta um defeito semelhante.
DEFEITO 5: Curto circuito no chicote da injeção.
Em alguns casos podem ocorrer determinadas falhas no motor ou simplesmente não funcionar após aquecido e nem sempre quando apresenta uma falha deste tipo, o módulo da injeção é capaz de gerar algum código de falha.
CAUSA: Em alguns sensores da injeção eletrônica podem apresentar algum tipo de curto-circuito deixando o componente defeituoso parcialmente funcionando.
Felizmente, os veículos mais antigos possui uma estratégia de emergência na programação no sistema de injeção eletrônica, o que torna o diagnóstico sem o scanner mais fácil.
Ao detectar a ausência de alguns sensores, o módulo eletrônico adota uma padrão de emergência para manter o motor em condições mínimas de funcionamento, o que permite o motorista chegar a uma oficina e efetuar o reparo.
SOLUÇÃO: Remova individualmente o conector de alguns sensores e conecte novamente. Ao desconectar o sensor defeituoso, o motor irá funcionar de forma regular.
Entre os sensores que podem ser testados desta forma são:
- MAP: Sensor de pressão absoluta do coletor de admissão;
- MAF: Sensor de fluxo e temperatura do ar;
- ECT: Sensor de temperatura da água;
- O²: Sensor de oxigênio ou sonda lambda:
- TPS: Sensor de posição da borboleta;
OBS: Não desconecte os sensores vitais para o motor, como o sensor de rotação, sensor de fase, bobina ou distribuidor, pois sem eles o motor perde a referência e não irá funcionar.
IMPORTANTE: Após efetuar esse procedimento, será necessário utilizar o Pc-scan para apagar os códigos de falhas que foram gerados.
DEFEITO 6: Alimentação do módulo da injeção, da bomba de combustível em curto ou com interferência eletro-magnética .
O relé da bomba de combustível ou do módulo da injeção desarma ou em alguns casos não chega a desarmar, porém limita a tensão quando fica aquecido e o motor não funciona, mesmo substituindo os relés.
CAUSA: Falta de aterramento ou alimentação no módulo da injeção.
SOLUÇÃO: Verificar através do esquema elétrico o contato de todos os pontos de aterramentos do sistema de injeção, inclusive a tensão de bateria, sendo superior a 12,5V com o motor desligado e no mínimo 13,8V com o motor em funcionamento.
Verificar interferência eletro-magnética gerada pelo motor de partida, gerando um consumo elevado de corrente, causando queda de energia no módulo da injeção, dificultando o bom funcionamento da ignição do motor.
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